Um impressionante fenômeno natural foi registrado pela Estação Espacial Internacional, onde auroras boreais em tons vibrantes de vermelho e verde foram capturadas em um vídeo entre o pôr da Lua e o nascer do Sol. As imagens, que iluminam a espaçonave Soyuz, foram compartilhadas pelo engenheiro de voo Matthew Dominick e divulgadas pela NASA. Geralmente vistas em regiões polares, as auroras ocorrem devido a partículas carregadas, vindas de erupções solares, que interagem com a atmosfera terrestre, criando essas deslumbrantes e coloridas luzes no céu, um espetáculo que fascina a todos os observadores.

No dia 13 de agosto de 2024, observadores de todo o mundo presenciaram um espetáculo cósmico raro: a combinação da chuva de meteoros Perseidas com auroras boreais. O evento, que ocorre anualmente quando a Terra passa pelos detritos do cometa Swift-Tuttle, foi intensificado por uma tempestade geomagnética de classe G4, a mais forte em duas décadas. Cientistas e entusiastas testemunharam essa ocorrência inusitada, que se deve à interação entre o campo magnético da Terra e partículas solares. Enquanto a chuva de meteoros continua até 24 de agosto, a visibilidade durante o pico foi fantástica, atraindo a atenção global.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) alertou sobre uma nova tempestade solar de intensidade moderada (G2) prevista para a próxima quarta-feira (24). Esse fenômeno poderá gerar intensas auroras boreais, visíveis em estados do Hemisfério Norte, incluindo Nova York e Idaho. A tempestade é resultado de ejeções de massa coronal do Sol. Cientistas expressam preocupação com os impactos que essas tempestades geomagnéticas podem ter nas comunicações e nas redes elétricas, podendo causar apagões e interferências nos sistemas de navegação, além de potencialmente afetar astronautas e satélites em órbita.